29 de out. de 2012

Capital Social

Você pode assistir a entrevista e conversa de Augusto de Franco (Escola de Redes), a Fernando Gabeira no Programa Capital Natural, clicando aqui.
Durante a entrevista temos também duas matérias relativas aos movimentos Transition Towns e iniciativa Boa Praça.
Destaca-se que foi Janes Jacobs quem utilizou pela primeira vez o termo Capital Social, que nada mais é do que a rede de relações entre pessoas que criam uma estrutura ambiental de confiança e realizações mútuas, ou seja, Confiança + Colaboração = Tolerância.
Na Rede é possível guardar o conhecimento nos seus amigos, sendo que você tem mais caminhos o que possibilitam o desenvolvimento.

Força das relações
Rede são pessoa interagindo, são verdadeiro ambientes de interação. Que ocorrer em tempo real sem distância e instantaneamente. 
Sendo que existe uma diferença entre Participação e Interação. Na participação, a pessoa se torna parte de algo que já está configurado (regras já dadas). Já na Interação o que vai acontecer depende do que vai acontecer (não há regras).
Se existir Hierarquia estamos diante de uma rede centralizada.

26 de out. de 2012

Construção de Redes - XV


Dinâmicas Participativas
Um trabalho inovador como o da construção de redes de serviços, que pretende articular e potencializar a força, promover vínculos e criar sinergia entre instituições e pessoas, exige o investimento em metodologias e dinâmicas participativas como base do desenvolvimento do processo de construção e consolidação da rede.
A participação é fundamental para a maior qualidade e efetividade das propostas e estratégias, para o maior compromisso de todos com o desenvolvimento do processo e para que a iniciativa esteja afinada com o aprimoramento democrático de nossa sociedade.
Entre os princípios de uma metodologia participativa que a educação popular, inspirada em Paulo Freire, nos ensina estão:
  • o estímulo e o respeito às diferentes expressões dos participantes;
  • a valorização da experiência vivencial de cada pessoa;
  • o desenvolvimento de um processo coletivo a partir da realidade e das necessidades específicas dos grupos;
  • a aprendizagem com a prática, realimentada pela teoria;
  • o reconhecimento da diversidade, dos conflitos e das cooperações como parte do processo de construção coletiva;
  • a promoção do autodesenvolvimento pessoal; e
  • o investimento na capacidade de pessoas, grupos e organizações serem sujeitos de transformação de suas vidas e da sociedade.
Sintonizadas com esses princípios, aqui vão algumas dicas práticas para reuniões, encontros e oficinas:
  • Muitas vozes e cores: todos(as) os(as) participantes são importantes e têm contribuições que podem trazer novos olhares, informações e propostas com relação ao problema;
  • Escutar para compreender: para que o grupo aproveite as contribuições de todos é fundamental desenvolver uma escuta ativa, que permita compreender o que o(a) outro(a) traz para o grupo: suas opiniões, vivências, receios, idéias;
  • Visualização e registro: a visualização por meio de cartazes, quadros-negros ou brancos, uso de tarjetas, etc. facilita o trabalho grupal ao permitir a identificação mais clara e rápida de objetivos da reunião, da pauta, das principais questões e decisões pactuadas, da definição de responsabilidade e do cronograma;
  • Horário e pauta: no caso de reuniões, cuidado com aquelas que se alongam, alongam... e que acabam “cansando a beleza” das pessoas e desgastando o clima do grupo;
  • Regras de convivência: no começo de encontros e oficinas com duração de um ou mais dias, é interessante que o grupo defina as suas regras de convivência para o período em que permanecerem juntos;
  • Ambiente: na medida do possível, mesas em torno das quais todos mundo sente ou cadeiras dispostas em formato de círculo possibilitam aquele “olho no olho” que facilita a comunicação entre as pessoas
  • Corpo e alma: caso o grupo tenha interesse e disponibilidade, brincadeiras e músicas podem ser usadas no começo, no meio ou no final das reuniões;
  • Saber receber novos(as) participantes: essa é uma questão fundamental, ainda mais em um trabalho em rede. Muitas vezes, por motivos diversos, um integrante é substituído. Promover e cuidar dos vínculos é fundamental; 
  • A importância da facilitação: é fundamental definir uma ou mais pessoas que atuem como facilitadoras das reuniões, dos encontros e das oficinas.
Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

25 de out. de 2012

Construção de Redes - XIV


“Uma visão sem uma tarefa, é apenas um sonho. Uma tarefa sem uma visão, é somente um trabalho árduo. Mas, uma visão com uma tarefa, pode mudar o mundo.” (Declaração de Mount Abu)

Pondo a mão na massa
Vamos agora apresentar alguns passos estratégicos para a construção de uma rede de serviços em seu município ou estado. Evidentemente, conforme a realidade local, esses passos deverão ser adaptados, revistos e aprimorados.
Somos todos aprendizes nessa construção! Experimentar, avaliar, reinventar, aprimorar e aprender é o caminho.
Antes de começar a viagem, é importante ter claro que a criação de uma rede de serviços exige vontade e, sobretudo, estratégia, persistência e muita criatividade. Em jogo está a mudança de lógicas e formas predominantes de funcionamento do Estado e de muitas organizações da sociedade civil ainda baseadas na fragmentação e na desarticulação de esforços.
Nessa construção, inúmeras tempestades e obstáculos poderão aparecer pelo caminho: falta de condições materiais, problemas políticos e de ordem burocrática, dificuldades da cultura institucional, limitações de mentalidade das pessoas.
Aquelas e aqueles que puxarem esse processo devem ter bem claro o tamanho do desafio, mas que também estarão sendo sujeitos de novos jeitos de enfrentar problemas graves e complexos da sociedade brasileira.
É uma mudança de paradigma. Esse processo, na medida do possível, deve ser debatido, aprimorado e articulado com o movimento da comunidade.
Os passos, as dicas e questões que apresentaremos a seguir poderão ser trabalhados em espaços coletivos, nos quais participem representantes de instituições e grupos que se pretende envolver.
Quanto mais interativo e participativo forem esses espaços (reuniões, oficinas, seminários), melhor os resultados.
A intenção é de que o próprio processo de identificação de atores, o levantamento de informações, a priorização de problemas e a definição de objetivos, de estratégias e de passos, crie e fortaleça vínculos entre as instituições e as pessoas que as representam nesses espaços coletivos.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

24 de out. de 2012

5ª Reunião (2012)

Ocorreu na sede do Instituto Padre Haroldo a 5ª Reunião da RIS Campinas (iRedes). Houve uma breve e rápida apresentação do presentes e passamos, na sequencia, para o exercício e debates sobre os Objetivos a Rede Campinas.


Conversamos e debatemos sobre diversos aspectos da Rede.





ONG Brasil
Iremos verificar juntos aos participantes da iRedes sobre a possibilidade de realizarmos uma "caravana" para o evento ONG Brasil 2012, que irá ocorrer no período de 6 a 8 Dezembro, no Expor Center Norte. Vamos consultar os participantes para saber do interesse e, se necessário, contratarmos um transporte para levar a todos. Mais informações em breve...

Próxima Reunião
Será realizada no dia 28 Novembro, às 14h00, na sede do Senac a próxima reunião da iRedes, para darmos continuidade ao debates dos Objetivos da Rede e a necessidade de elaborarmos uma Carta de Princípios.
Até lá! 

23 de out. de 2012

Convite

Convite para a 5ª reunião da iRedes, segue abaixo:


Responsabilidade Social

ONG Brasil é o maior encontro sobre responsabilidade social do Brasil. De 6 a 8 de dezembro, em São Paulo, empreendedores sociais, ONGs, empresas, Fundações e Entidades ligadas aos setores público e privado estarão reunidos para discutir iniciativas ligadas ao tema. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento social brasileiro nas áreas de meio ambiente, educação, esporte, cultura, arte, defesa dos direitos, saúde e geração de trabalho e renda.
O evento é composto por exposição e congresso, que acontecem no Expo Center Norte, na cidade de São Paulo. Este ano, serão mais de 500 expositores de 13 segmentos distintos, além de 15 mil visitantes das mais diversas frentes de atuação. No total, mais de 15.000 m² de exposição e aproximadamente 196 palestras de alto nível ministradas por ícones da área, que fomentarão a troca de experiências, o diálogo e a transferência de informação.

Como participar?
Se deseja expor seu projeto na Feira, basta preencher esse formulário.
Se deseja ir como ouvinte/visitante, não é necessário fazer inscrição, basta ir até o evento. A entrada é gratuita!

Serviço
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme
Dias: 6 a 8 de dezembro
Horário: 06 e 07/12 – das 12h às 20h e 08/12 – das 10h às 16h
Entrada Gratuita
Veja como foi a edição passada, clicando aqui.

22 de out. de 2012

Convite 5ª Reunião


Estimados Participantes e Parceiros do Integra Redes (RIS)

No dia 24 de outubro, as 14:00 horas, estaremos realizando na Instituição Padre Haroldo, mais uma reunião do Integra Redes. Esta é a quinta reunião da Rede neste ano de 2012.
Nesta reunião estaremos iniciando nosso planejamento para 2013.
  • Data: 24 de outubro de 2012
  • Hora: 14:00 horas
  • Local: Instituição Padre Haroldo
  • Rua Dr. João Quirino do Nascimento 1601- Campinas/SP, Próximo ao Shopping Iguatemi.

Venha e convide outras entidades que você conheça.
Sua participação é fundamental !

Aguardamos você.

Já estamos com BlogFace em funcionamento.
Conheça o Programa Rede Social, esse programa é uma iniciativa do Senac São Paulo.

Estudo da Emprapa


Pesquisa realizada pela Embrapa que aponta um déficit no número de arvores em Campinas.
Um levantamento sobre a arborização urbana viária em Campinas (SP), realizado pela Embrapa Monitoramento por Satélite, verificou que o município tem hoje cerca de 120 mil árvores em suas ruas e avenidas.
Com base em imagens de satélite de alta resolução espacial, geoprocessamento e verificações em campo, foi possível estimar e espacializar esse número, verificando a distribuição da arborização na cidade, bairro a bairro.
Você pode ler a notícia completa nos seguinte links: RAC, CBN Campinas e Embrapa.
Fonte: Adolf Deny Motter Florencio (Senac Campinas).

Concurso Fotografia


Lançamento
2º Concurso Nacional de Fotografia do SOS Ação Mulher e Família
“A mulher e o planeta: afinidades múltiplas. Gerar... Cuidar... Transformar...”
Dia 22/10, às 20 horas
Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS)
Palácio dos Azulejos – Rua Regente Feijó, 859 – Centro – Campinas/SP

2º Concurso
Início do concurso: 01 de novembro de 2012
Término do concurso: 15 de fevereiro de 2013
Organização: SOS Ação Mulher e Família e Núcleo de Fotografia de Campinas
Apoio: THEMA Relações Públicas & Imprensa, ROC Photos e Haydée Monteiro Agostini

As gerações futuras terão uma “casa” para morar?
A resposta à pergunta acima parece óbvia. No entanto, não estaríamos tão seguros disso se pensássemos que o planeta de fato é a extensão de nossa casa, e que ele vem sendo degradado e vilipendiado dia a dia por quem deveria cuidar dele, muito embora os esforços de alguns setores da sociedade para que isto não ocorra.
Vale aqui o mesmo conceito da criança que está sendo abusada. Paradoxalmente, o seu violador é aquele que deveria protegê-la.
Pensando na família, a mulher tradicionalmente é aquela capaz de gerar e aquela que cuida. Cuida de sua prole e das relações em torno: o parceiro, os familiares e todos os que dela dependem.
Quando a questão é a sustentabilidade ambiental, a figura feminina vem como um alento e uma esperança de que nossos filhos tenham de fato um lar para viver.
A mulher está aí também para ajudar a preservar porque – como detentora e herdeira dos poderes de Gaia, a deusa da terra e das plantações - contribui com sua poderosa energia para a manutenção da vida e a construção de um espaço seguro para sua prole.
Dra. Lucélia Braghini
Psicóloga do SOS Ação Mulher e Família
Fonte: SOS Ação Mulher e Família

21 de out. de 2012

Construção de Redes - XIII

Na configuração da rede de serviços é importante:
  • reconhecer as redes de relações já existentes entre as organizações;
  • identificar os atores - instituições, serviços e grupos – que se pretende integrar na rede;
  • promover o reconhecimento destes diversos atores no âmbito local: sua missão institucional, suas competências, seus limites e potencialidades, bem como a função ou papel que podem desempenhar na rede, ou seja, o que essas instituições trazem pra rede;
  • lembrar que a rede se constitui em níveis diferenciados: no atendimento direto de casos, no apoio ao atendimento e/ou ainda no encaminhamento para o atendimento e a prevenção. Na linha de frente do atendimento e/ou mais na retaguarda, as organizações podem ocupar diversas posições na rede de forma a potencializar ao máximo seu funcionamento;
  • reconhecer e diferenciar os papéis dos diferentes organismos do Estado e da sociedade civil na rede;
  • estabelecer a figura de um organismo articulador, impulsionador e animador da rede, que pode ser desempenhado em um primeiro momento por organismos governamentais;
  • refletir sobre o que é preciso para fazer essa rede acontecer, identificando as relações já existentes entre os atores da rede e promovendo uma maior institucionalidade em seu funcionamento;
  • lembrar que a configuração dos atores na rede de serviços e o papel que nela desempenham vai variar de local para local, dependendo dos contextos e das realidades que se apresentem;
  • sempre ter em mente que no centro da rede está o Usuário da Política Pública, que precisa da rede e para qual deve ser destinado todo o esforço e empenho na qualidade do serviço prestado.
Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

19 de out. de 2012

Construção de Redes - XII


A importância da institucionalidade: saindo da informalidade
Para além da definição de papéis dos atores na rede de serviços, é também necessário reconhecer a natureza das relações que estes já mantêm entre si. Nesse sentido, é fundamental identificar os tipos de relações entre as instituições – vínculos informais, formais ou inexistentes – e como estas relações podem e devem se (re)configurar com o objetivo de criação de uma rede de serviços.
O processo de construção deve permitir que se componha uma rede de relações mais institucionalizada, que sele o compromisso não só dos representantes da instituição que participam da rede, mas que propicie o envolvimento e o compromisso efetivos da instituição com a viabilização e a consolidação da proposta.
A constituição da rede de serviços vai exigir, portanto, uma maior formalização das relações, para que se tenha bases mais sólidas para seu funcionamento.
Sair da informalidade das relações, fortalecer os vínculos entre elas e estabelecer fluxos e dinâmicas são passos fundamentais na configuração da rede.
Nesse sentido, importa identificar e diferenciar relações de parceria, articulações e relações em rede, bem como relações (inter)pessoais e (inter)institucionais no estabelecimento e no funcionamento de uma rede de serviços.
Às vezes, tem-se a idéia de que se trabalha em rede, mas de fato não é o que ocorre. Muitas vezes, o que se tem são relações de parceria entre uma ou outra instituição, uniões estabelecidas para uma tarefa pontual, alianças mais ou menos constantes, outras temporárias, mas que não se configuram em um trabalho em rede como tal. O trabalho em rede é muito mais que uma parceria ou aliança pontual.
Para que a rede de serviços aconteça é necessário estabelecer objetivos, definir competências, papéis e relações entre os atores da rede, trabalhar a relação existente entre eles, identificar obstáculos, avanços e desafios para o funcionamento da rede, pactuar compromissos e metas, distribuir tarefas e responsabilidades, garantir a execução de ações articuladas, desenvolver procedimentos/rotinas/fluxos no atendimento e na dinâmica da rede, enfim, proceder ao planejamento, monitoramento e avaliação conjunto.
E, por fim, o mais importante: não perder de vista que no centro desta rede está o Ser Humano, destinatário dos serviços, em função de quem a rede se constitui, se justifica e por quem deverá se manter.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento da violência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

17 de out. de 2012

10º Encontro da Cidadania


CDI Campinas promove 10º Encontro da Cidadania
No próximo dia 27, o escritório regional do Comitê para Democratização da Informática de Campinas (CDI Campinas) promove o 10º Encontro da Cidadania, envolvendo 28 CDIs Comunidade, espaços de cultura digital e ensino de informática e cidadania.
O objetivo é promover a exposição dos projetos de ação social desenvolvidos pelos educandos, usando o computador como ferramenta.
Estão previstos cerca de 600 participantes, entre crianças, adolescentes e adultos.
O encontro acontece na Faculdade Anhanguera – FAC – Unidade 3, de 8h às 15h. Serão apresentados 24 projetos sociais desenvolvidos pelos alunos, além da V Mostra de Projetos Sociais em banners, apresentações culturais e o IV Reconhecimento CDI Campinas para Projetos de Impacto.
O CDI Campinas coordena 28 CDIs Comunidade localizados em Campinas e demais cidades da região. Anualmente, cerca de 4 mil pessoas são incluídas digitalmente através da metodologia dos Cinco Passos do CDI, que utiliza as tecnologias da informação e comunicação (TICs) como instrumento para construção e o exercício da cidadania.

Sobre o CDI
Pioneiro na área de inclusão social através da tecnologia na América Latina, o CDI é uma ONG que tem a missão de transformar vidas e fortalecer comunidades de baixa renda por meio do uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs).
Em 16 anos, o CDI usa a tecnologia para enfrentar a pobreza, estimular o empreendedorismo e a cidadania e já impactou mais de 1.368 milhão de vidas nos 13 países em que atua e onde estão situados seus 821 CDIs Comunidade.
Mais informações, clique aqui

Fonte: Jéssica Nóbrega, do CDI Campinas.

RS Campo Grande - IV


Ontem, 16 de outubro, realizamos mais uma reunião da Rede Social do Campo Grande. Já é nossa quarta reunião.
Desta vez a reunião aconteceu na Comunidade Dom Oscar Romero, onde a Casa Santana realiza trabalho social com os jovens da Região.
Nesta oportunidade debatemos novamente os impactos causados pelos novos empreendimentos que se desenvolvem na região, como os residenciais do programa Minha Casa Minha Vida e a duplicação da linha férrea.
Como proposta para acompanhar estas questões nos comprometemos a acompanhar o Conselho do Plano Local do Campo Grande que será nomeado pela administração municipal ainda este mês.
Os representantes do Posto de Saúde e das escolas da região falaram sobre a dificuldade em atender a população, que tem aumentado consideravelmente na região do Campo Grande.
É fundamental que haja investimentos em Políticas Públicas para poder absorver o impacto causado principalmente pelos novos empreendimentos habitacionais. Neste sentido todos foram convidados a participar da Intersetorial que ocorrerá no Residencial SIRUS no dia 18/10, as 14h00.
Também conversamos sobre a Semana da Consciência Negra.
Faremos uma formação conjunta com o grupo do Satélite Iris na Casa Maria de Nazaré, Casa Hosana dia 09 de novembro, as 9h00, e depois teremos programação nos bairros. Assim que a programação estiver definida divulgaremos no blog.

Construção de Redes - XI


O estado e a sociedade civil na rede de serviços
A rede de serviços das Políticas Públicas pode ter configurações diversas e atuar em diferentes áreas e níveis, de acordo com a realidade local.
Como se pode observar do que foi exposto até agora, a rede de serviços pode ser constituída, em um primeiro nível, por instituições públicas que atuam diretamente no atendimento das Políticas Públicas. E esse papel inerente ao Estado não pode deixar de ser cumprido, ainda que para seu funcionamento necessite da colaboração e participação da sociedade civil organizada.
Trata-se, nesse momento, de identificar e configurar a rede de serviços conformada pelas instituições e serviços que em geral fazem os primeiros atendimentos e tomam as providências básicas necessáriasO tipo de acolhimento e atendimento prestado por estas instituições faz toda a diferença no trabalho e na dinâmica de funcionamento da rede.
Sem dúvida, haverá outras instituições no âmbito governamental e não-governamental que, embora não atuam em geral no atendimento direto, de crise ou emergência, são também importantes na configuração da rede de serviços. São aquelas instituições que terão papel fundamental no encaminhamento para o atendimento.
Dentre estas, destacamos, neste momento, as Organizações Não-Governamentais (ONGs), que representam uma grande expressão da sociedade civil organizada no apoio à construção e ao funcionamento da rede de serviços.
Estas ONGs têm um papel mobilizador, reivindicativo, informativo e educativo fundamental em uma Rede. Em geral, possuem articulações com as comunidades locais, conhecem profundamente a problemática trata pela Política Pública e se configuram como pólos de informação privilegiados à população.
Muitas delas desenvolvem trabalhos de assessoria, formação e capacitação a respeito do tema para diferentes públicos alvos, além de outros projetos específicos em áreas afins. Costumam também produzir diversos estudos, textos, pesquisas, materiais informativos e educativos de grande utilidade para as instituições e usuárias(os) da Rede.
As ONGs se configuram também como portas de entrada para o atendimento.
Também relevante e diferenciado é o papel que organismos governamentais de direitos, tais como: Conselhos de Direitos, Secretarias, Assessorias ou Coordenadorias.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento daviolência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

16 de out. de 2012

Construção de Redes - X


O papel de cada um na rede
Além de identificar os reais e possíveis atores/instituições integrantes da rede, é fundamental conhecer sua missão institucional, seu funcionamento e as dificuldades que enfrentam para a configuração da rede de serviços. identificação dos papéis que cada um dos atores desempenham, podem ou devem desempenhar na rede de serviços é essencial para seu funcionamento.
É importante que haja um reconhecimento, entre as instituições e grupos que farão parte da construção da rede de serviços, do que cada organização faz e não faz, de suas potencialidades e limitações, para que não haja confusão e/ou superposição de papéis, bem como não se alimentem frustrações e expectativas equivocadas de umas em relação às outras, ou seja, para que as atribuições e as responsabilidades de cada uma delas estejam bem claras.
Assim, será possível também melhor otimizar suas competências e estabelecer fluxos e dinâmicas de trabalho reais e eficazes, permitindo adequada orientação e encaminhamento  aos serviços disponíveis na rede que se pretende constituir.
As instituições são dotadas de missões próprias, mas seu papel na rede de serviços pode ganhar outras dimensões e significados, de acordo com a realidade local e da forma como se darão as composições dentro da rede. É fundamental, pois, identificar as diferenças de natureza, papel, capacidade e função de cada instituição que integra ou que se pretender integrar na rede de serviços.

Configurando a rede de serviços
A configuração da rede de serviços - constituída por organizações que prestam atendimento especializado, fornecem informações e orientações, realizam encaminhamentos, desenvolvem prevenção - pode variar de local para local, dependendo dos equipamentos existentes ou disponíveis.
Entretanto, algumas instituições são imprescindíveis na prestação de serviços. Tratam-se daquelas instituições mais diretamente responsáveis pelo atendimento da Política Pública, em situações de crise ou emergência. Destaquemos algumas delas, que devem atuar na rede de serviços locais que se almeja articular:

A realidade dos serviços no Brasil
Apesar dos avanços ocorridos nas últimas décadas, a realidade dos serviços, ainda é bastante precária e insatisfatória no país.
Quando existentes, em geral, não dispõem de recursos materiais e humanos suficientes e adequados, carecem de maior autonomia administrativa, política e financeira, não funcionam de forma articulada com serviços afins, não possuem uma visão holística, humanista e transversal da temática, tampouco trabalham em uma dinâmica que permita um fluxo orgânico institucionalizado e normatizado e o compartilhamento de informações fundamentais para o
atendimento qualificado das Políticas Públicas.

Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento daviolência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

15 de out. de 2012

Construção de Redes - IX


Quem vem pra Roda? Quem vem pra Rede?
No processo de construção de redes de serviços, o primeiro passo é a identificação dos atores sociais que devem compor esta rede.
Atores aqui entendidos como instituições, serviços e grupos – de governos e da sociedade civil – que estão envolvidos direta ou indiretamente no atendimento, encaminhamento e prevenção da política pública e que serão os sujeitos da construção da rede.
Entre essas organizações, podem existir diferentes níveis e tipos de relacionamento: cooperações e trocas informais entre seus integrantes, parcerias, convênios ou aqueles que se limitam ao estritamente previsto como exigência legal da atribuição da instituição. 
Também é possível que não haja relacionamento entre várias dessas organizações. Algumas até podem nem saber da existência das outras.
Contudo, quando se enfrenta o desafio da construção de uma rede de serviços, é necessário reconhecer e considerar as relações existentes como ponto de partida para a configuração de uma articulação que tenha objetivos específicos.
Nesse processo, busca-se promover relações entre os diversos atores pautadas por objetivos comuns, de forma que atuem por meio de uma dinâmica organizada coletivamente, com planejamento e estratégias bem definidas. 
Todo esse esforço coletivo visa garantir o aprimoramento dos serviços prestados e a maior efetividade das ações, projetos e políticas de enfrentamento da Política Pública.
  
Fonte: adaptação e transcrição da publicação Vem pra roda! Vem pra rede: Guia de apoio à construção de redes de serviços para o enfrentamento daviolência contra a mulher / Denise Carreira, Valéria Pandjiarjian - São Paulo; Rede Mulher de Educação, 2003.

11 de out. de 2012

FIEC 2013

Prefeitura amplia orçamento do FIEC 2013 e publica edital

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, publicou nesta quarta-feira, dia 10 de outubro, no Diário Oficial do Município, o edital FIEC 2013 de Seleção de Projetos Esportivos para financiamento através do Fundo de Investimentos Esportivos de Campinas ( FIEC).
Para o exercício de 2013, “como caminho sem volta”, o fundo ganhará amplitude em sua dotação orçamentária com aumento de R$ 500 mil e ampliação de mais uma linha de atendimento. O novo orçamento prevê R$ 1.840 milhão para distribuição entre os projetos habilitados, e R$ 60 mil para custos administrativos. A novidade, portanto, será o incentivo aos projetos de recuperação da memória esportiva do Município, através da guarda, recuperação, catalogação do acervo.
Todos os projetos inscritos deverão ter caráter estritamente esportivos e ser enquadrados nas seguintes áreas com os respectivos valores de financiamento: esportes de participação e lazer – ( até R$ 280 mil); esporte educacional (até R$ 120 mil); esporte de rendimento ( até R$ 1.280 milhão); paradesporto (até R$ 120 mil) ; criação, preservação e recuperação de espaços esportivos (até R$ 40 mil).
Os interessados deverão preencher o Formulário Padrão para Inscrição de Projetos Esportivos, que está a disposição para download pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Campinas.
Após o preenchimento, o proponente deverá entregar a documentação exigida na sede da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer – Fundo de Investimentos Esportivos de Campinas - FIEC, na Praça Marechal Floriano Peixoto, s/n – Centro, Estação Cultura, até o dia 29, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às16h.

Liberação de Recursos
A liberação de recursos do FIEC ocorre após a avaliação das propostas e projetos encaminhados à Secretaria Municipal de Esportes pelo Conselho Municipal de Esporte e Lazer, formados por membros da sociedade civil e do Poder Público, e são aprovados segundo critérios de interesse público, adequação às finalidades e relação custo-benefício.
No exercício de 2012, quatro linhas de ação FIEC contemplaram 39 projetos de entidades em várias modalidades esportivas, desde a participação e lazer, como os esportes educacionais praticados em instituições de ensino e formas assistemáticas de educação, como também a modalidade do rendimento: com o preparo de atletas para competições em categorias adultas e infantis, além do paradesporto, voltado a pessoas com deficiência.
Todos os repasses foram efetuados e ocorreram nas datas planejadas, em 4 parcelas bimestrais, conforme acordo formalizado no termo de ajuste assinado pela Secretaria de Esportes e Lazer. A última parcela será quitada na segunda quinzena deste mês.
Segundo o secretário de Esportes e Lazer, Caio Carneiro Campos, a qualidade e credibilidade do fundo foram resgatadas mediante os esforços da secretaria em relação aos compromissos cumpridos e ampliados. “Além de incentivar as entidades que desenvolvem o esporte e o lazer em Campinas, o fundo também proporcionará um papel decisivo ao investir na formação e construção de políticas públicas para o esporte, através do 1º Seminário leis que Movem o Esporte, que ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 deste mês”, disse.
O edital ficará aberto até o próximo dia 29. Os interessados devem protocolar seus projetos na Coordenadoria Setorial de Gestão de Fundos. O edital, as planilhas do projeto e os regulamentos de compras, itens obrigatórios, estão disponibilizados no site da Secretaria de Esportes e Lazer do Município de Campinas.
Acesse aqui os arquivos:

Fonte: Ângelo Barioni, no Portal da Prefeitura de Campinas.

10 de out. de 2012

Educação subversiva


Segue abaixo fragmento do artigo intitulado "Educação Subversiva", de Ricardo Voltolini que é diretor-presidente de Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade, autor do livro Conversas com Líderes Sustentáveis e idealizador da Plataforma Liderança Sustentável, iniciativa que visa conectar, inspirar e educar líderes empresariais para a sustentabilidade.

Já disse certa vez Fernando Almeida (Os Desafios da Sustentabilidade/2008) que a verdadeira sustentabilidade é subversiva, pois propõe uma revolução nos modos de pensar e agir, nas estruturas de poder e hierarquias e – acrescento por minha conta – nas teses econômicas inflexíveis que nos têm trazido até aqui desde a revolução industrial.
Sua principal transgressão, do ponto de vista empresarial, consiste no fato de que se contrapõe à lógica economicocêntrica, fragmentada e cartesiana, característica da gestão de negócios do século 20, oferecendo, como alternativa, uma perspectiva mais sistêmica, multidisciplinar e interdependente, segundo a qual o interesse do lucro não está acima nem pode vir em detrimento dos do planeta e da sociedade.
Essa noção, decorrente de valores emergentes neste século 21, estabelece-se a partir da constatação de que os recursos são finitos, meio ambiente e comunidades não são – como se imaginava antes – “externalidades” e o planeta encontra-se em curso preocupante de aquecimento.

Para ler na  íntegra o Artigo.

Fonte: Adolf Deny Motter Florencio, do Senac Campinas.